Quais são as possíveis causas da obesidade? Essa pergunta intriga muitas pessoas que, sem saber a resposta, acabam tendo dificuldades na luta contra o excesso de peso.
Afinal, resolver consequências de um problema sem conhecer a sua causa pode ser muito ineficiente, não é mesmo? Com a obesidade não é diferente: saber de onde ela vem é fundamental para combatê-la.
Assim, o nosso texto de hoje toca nessa questão: trazemos informações sobre várias das possíveis causas da obesidade, a fim de que você possa investigar e descobrir quais as causas do seu excesso de peso.
Antes de começar, é importante lembrar que, mesmo com as informações do texto, a melhor forma de entender e tratar a obesidade é buscando auxílio profissional, certo? Vamos lá!
Causas genéticas da obesidade
Sim, a obesidade pode ter causas genéticas – e a influência desse fator é maior do que se imagina, principalmente quando falamos de pais obesos.
Quando pai e mãe são obesos, a chance de o filho ser também obeso chega a impressionantes 80%; quando apenas um dos pais é obeso, essa chance gira em torno de 40%; quando nem o pai, nem a mãe são obesos, o risco do filho vir a ser obeso é bem baixo, por volta de 10%.
É importante, no entanto, lembrar que a genética aumenta ou diminui as chances, porém não determina se alguém será obeso ou não: o estilo de vida pode tornar obesa uma pessoa que não possuía predisposição genética, assim como manter no peso ideal alguém que tinha altas chances de obesidade.
Quando os hormônios jogam contra
Responsáveis pelo controle de muitos processos no nosso corpo, os hormônios podem, quando em níveis muito elevados ou reduzidos, provocar efeitos negativos – entre os quais está o ganho de peso.
Variações nos níveis de estrógeno e progesterona, os hormônios sexuais femininos, podem facilitar o ganho de peso, conforme explicamos nesse texto sobre obesidade na mulher. Além disso, oscilações nas quantidades de leptina e grelina, dois hormônios de regulagem do apetite, podem fazer com que a pessoa coma exageradamente e engorde.
Estuda-se também se quantidades baixas de dopamina, hormônio neurotransmissor ligado à sensação de recompensa e saciedade, também podem facilitar o ganho de peso.
No entanto, há uma série de condições que acarretam variações hormonais, podendo, portanto, jogar a favor da obesidade: hipotireoidismo, insulinoma, síndrome hipotalâmica, síndrome dos ovários policísticos, entre muitas outras.
Para solucionar a obesidade quando os hormônios são a causa (ou parte dela), o melhor é procurar um endocrinologista, que saberá indicar o melhor tratamento. No entanto, a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática de exercícios físicos, pode ser de grande valia.
Uso de remédios
Existem diversos remédios cujos efeitos colaterais – como retenção de líquidos, aumento de apetite ou inchaço corporal – abrem caminho para o ganho de peso.
Alguns exemplos de medicamentos que possuem efeitos desse tipo são: diazepam, alprazolam, glipizidae insulina, além dos corticosteroides e muitos outros remédios.
Nesses casos, o melhor caminho é procurar o seu médico e verificar se não é possível mudar, suspender ou reduzir a medicação utilizada, por exemplo. Mas lembre-se: nunca use remédios de forma diferente da que tiver sido prescrita!
Sedentarismo e obesidade
Uma das principais causas da obesidade – e uma das mais conhecidas – é o sedentarismo, ou seja, a ausência da prática regular de atividade física. Não à toa, a maioria dos obesos é sedentária.
A prática de atividade física é essencial para aumentar o gasto calórico, evitando que as calorias liberadas na digestão dos alimentos se acumulem no corpo em forma de gorduras.
No entanto, a atividade física deve ser praticada de forma sistemática e regular. Segundo a Organização Mundial de Saúde, deve-se praticar de 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana, ou 75 a 150 minutos semanais, se a atividade for intensa.
Mas atenção: com exceção das atividades de baixo impacto, como caminhada e ciclismo, é fundamental contar com autorização médica e orientação de um profissional de educação física ao iniciar qualquer exercício físico!
Má alimentação: outra possível causa da obesidade
O consumo exagerado de alimentos com alto teor de calorias como gorduras e carboidratos – que, se não forem consumidos pelo organismo, acumulam-se sob forma de gorduras – é uma das principais causas da obesidade.
Ao ingerir mais calorias do que o corpo pode gastar naquele momento, invariavelmente haverá um acúmulo de energia no corpo que será armazenada sob a forma de gordura, gerando um aumento de peso.
Doces, pão, frituras e alimentos ultraprocessados são alguns exemplos de alimentos que trazem essa “carga” e tendem a engordar, se consumidos em exagero, ou sem a prática de atividade física adequada.
No entanto, mesmo alimentos considerados saudáveis podem engordar se ingeridos em excesso. Então, o que realmente é necessário adotar é uma alimentação balanceada, repleta de nutrientes distribuídos conforme a necessidade que o corpo tem de cada um.
Alimentando-se de forma adequada, é possível evitar o ganho de peso sem sustos. Procure um nutricionista e descubra qual é a sua dieta ideal!
Questões psicológicas e obesidade
Os comportamentos que levam à obesidade, como a má alimentação e o sedentarismo, podem ser desencadeados ou potencializados por questões psicológicas diversas, como ansiedade e depressão.
A ansiedade pode levar a pessoa a um consumo descontrolado de comida – quando se “desconta” a preocupação ou a angústia na alimentação – cujo ápice é a compulsão alimentar, em que se come uma enorme quantidade num curto espaço de tempo.
A depressão também pode levar a uma alimentação ruim, buscando alimentos com “carboidratos vazios” como sorvete ou chocolate, por exemplo, a fim de ativar o sistema de recompensa do cérebro, buscando momentos de satisfação e prazer. A depressão ainda tende a desestimular, no indivíduo, a prática de atividades físicas, bem como várias outras, de laborais a domésticas.
As questões psicológicas que podem figurar como causas da obesidade são variadas, complexas e delicadas. Portanto, nada melhor do que procurar auxílio especializado de profissionais a fim de tratar adequadamente cada caso.
Para todas as causas, o Hospital da Obesidade!
Independentemente de qual seja a causa, o Hospital da Obesidade é o melhor lugar para tratar a obesidade! Contamos com apoio de uma equipe de saúde multidisciplinar, trabalhando tanto a alimentação quanto a prática de atividades físicas e o lado psicológico.
Aqui, nossos pacientes contam com tratamento individualizado, tendo seu caso avaliado por médicos e acompanhado por psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e profissionais de educação física e auto conhecimento, que, juntos, trabalham em prol de um objetivo único: o emagrecimento saudável. Conheça a nossa estrutura e venha tratar a obesidade sem cirurgia!
Meu filho tem 26 ele tem 1,92 de altura e 145 kg o que vc indicaria para ele começar fazer. Sem um protocolo acho difícil ele perder peso.