Depressão e obesidade: de que forma elas afetam a vida das pessoas

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Se existem duas condições que andam juntas, sem dúvida são depressão e obesidade. Chega a ser difícil dizer até qual se estabelece antes. Na verdade, é comum que uma cause a outra, e vice-versa. Complicado, não é?

Um recente estudo realizado pela Universidade do Sul da Austrália e a Universidade de Exeter indicou que há uma relação comprovada entre a tristeza e a balança. Segundo a pesquisa, para cada aumento de 4,7 no Índice de Massa Corporal, o risco de depressão aumenta em 23% entre as mulheres, com média geral de 18% para todos os indivíduos.

Pensando em trazer mais informações sobre como essas duas doenças afetam a qualidade de vida, redigimos este artigo. Confira!

Entenda o círculo vicioso da depressão e ansiedade

Antes de qualquer coisa, é preciso deixar claro que ficar deprimido não pressupõe depressão em si. É natural passar por fases difíceis, após a perda de um ente querido, um fim de relacionamento, uma frustração no trabalho. Entretanto, quando essa sensação de desesperança começa a comprometer a qualidade de vida e os aspectos comportamentais, é importante ligar o sinal vermelho e buscar um diagnóstico profissional.

Dito isso, o que acontece comumente entre depressão e obesidade é um círculo vicioso. Uma pessoa que está acima do peso tende a sofrer com baixa autoestima, por exemplo, podendo desenvolver dificuldade no trato social, e se isola. Da mesma forma, uma das consequências da depressão é o aumento de peso. Crises de compulsão alimentar são bastante comuns, assim como o sedentarismo.

Conheça alternativas de tratamento para depressão e obesidade

Além do possível tratamento com medicamentos em casos mais graves, a depressão pode ser combatida com novos hábitos. Manter uma rotina de autocuidado contribui bastante para diminuir os sintomas.

Veja 5 exemplos de atividades que ajudam no humor:

  • tomar banho quente: pesquisadores alemães descobriram que um banho com temperatura em torno de 40º ajuda a reequilibrar o organismo naturalmente;
  • interagir com amigos: cantar, dançar, conversar e até trabalhar em equipe aumenta a produção de endorfina, hormônio relacionado à sensação de prazer;
  • assistir a filmes: até mesmo uma história triste é capaz de aumentar a produção de dopamina e serotonina no cérebro, causando bem-estar;
  • meditar: a prática ajuda a neutralizar as regiões do cérebro responsáveis por produzir estresse;
  • tomar sol: sentir os raios solares por 10 a 20 minutos ao dia é determinante para os níveis de serotonina no organismo.

Fazer atividades simples como caminhar por alguns minutos também é bastante indicado. Se for ao ar livre, será possível tanto aproveitar a vitamina D do sol quanto estimular o triptofano, neurotransmissor ligado ao processo químico da serotonina.

Saiba por que é importante buscar ajuda especializada

Ainda que seja possível controlar os sintomas da depressão e obesidade por meio de uma reeducação de hábitos, é indispensável fazer acompanhamento médico. Mesmo que não sejam necessários remédios, uma equipe multidisciplinar será eficiente em ajudar a estabelecer uma rotina mais ativa e prazerosa. Para quem tem dificuldade de emagrecimento, buscar um tratamento como o do Hospital da Obesidade é uma forma de quebrar o círculo vicioso.

Mesmo que nem sempre seja levada a sério, a depressão é uma doença que precisa de cuidados. A tristeza extrema e que prejudica a qualidade de vida pode tanto ser uma consequência como causar o aumento de peso. Por isso, é importante ficar atento e criar um ambiente que favoreça o reequilíbrio do seu organismo.

Agora que você já entendeu melhor sobre a relação entre depressão e obesidade, leia nosso artigo sobre o risco do sedentarismo para a saúde! Será um bom incentivo para buscar uma vida mais ativa!

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